A simetria facial se refere a um estado de equilíbrio
em que os dois lados da face se relacionam
perfeitamente bem e, portanto, apresentam o mesmo
tamanho, mesma forma e mesma posição. Inversamente,
o termo assimetria é utilizado quando
existe um desequilíbrio quanto às partes homólogas
componentes do complexo dentofacial, assim
afetando a proporção entre as estruturas1
.
Muitas vezes, a assimetria facial se apresenta
de forma subclínica. Nessa condição, a desarmonia
esquelética existe, porém está mascarada pelos
tecidos moles que a recobrem. Assim, os tecidos
moles que se sobrepõem às estruturas ósseas, como
o músculo masseter, podem minimizar ou até mesmo
compensar uma deformidade esquelética presente.
Portanto, quando existe uma discrepância
entre as medidas esqueléticas e a aparência facial,
deve-se levar em consideração a influência dos tecidos
moles sobre as assimetrias faciais .
Segundo alguns autores, a expressão clínica
da assimetria somente ocorre quando o desvio
ósseo for de, no mínimo, 4mm. Abaixo desse
valor, a assimetria é considerada subclínica. Em
outras palavras, a sensibilidade humana para
perceber desequilíbrios na face ocorre mais facilmente
quando a deformação for próxima ou
maior do que 4mm. No entanto, a expressão da
assimetria ou o seu mascaramento irão depender
das características individuais, como a espessura
de tecido mole sobre a região em desequilíbrio.
Em relação a esse tema, o objetivo do presente
trabalho é realizar uma revisão de literatura
a respeito das assimetrias faciais esqueléticas e
ilustrá-lo com um caso clínico de assimetria envolvendo
tanto a maxila quanto a mandíbula,
onde o planejamento escolhido foi a associação
de tratamento cirúrgico para a maxila e tratamento
conservador para a mandíbula
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