quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A simetria facial





A simetria facial se refere a um estado de equilíbrio em que os dois lados da face se relacionam perfeitamente bem e, portanto, apresentam o mesmo tamanho, mesma forma e mesma posição. Inversamente, o termo assimetria é utilizado quando existe um desequilíbrio quanto às partes homólogas componentes do complexo dentofacial, assim afetando a proporção entre as estruturas1 . 

Muitas vezes, a assimetria facial se apresenta de forma subclínica. Nessa condição, a desarmonia esquelética existe, porém está mascarada pelos tecidos moles que a recobrem. Assim, os tecidos moles que se sobrepõem às estruturas ósseas, como o músculo masseter, podem minimizar ou até mesmo compensar uma deformidade esquelética presente. Portanto, quando existe uma discrepância entre as medidas esqueléticas e a aparência facial, 
deve-se levar em consideração a influência dos tecidos moles sobre as assimetrias faciais . 

Segundo alguns autores, a expressão clínica da assimetria somente ocorre quando o desvio ósseo for de, no mínimo, 4mm. Abaixo desse valor, a assimetria é considerada subclínica. Em outras palavras, a sensibilidade humana para perceber desequilíbrios na face ocorre mais facilmente quando a deformação for próxima ou maior do que 4mm. No entanto, a expressão da assimetria ou o seu mascaramento irão depender das características individuais, como a espessura de tecido mole sobre a região em desequilíbrio. 

Em relação a esse tema, o objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão de literatura a respeito das assimetrias faciais esqueléticas e ilustrá-lo com um caso clínico de assimetria envolvendo tanto a maxila quanto a mandíbula, onde o planejamento escolhido foi a associação de tratamento cirúrgico para a maxila e tratamento conservador para a mandíbula

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